Múltiplos Sentidos dos Sonhos | Grupo de Estudos de Psicanálise | Gep Rio Preto

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Múltiplos Sentidos dos Sonhos

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Por Dr. Hemerson Ari Mendes e Osvaldo Luís Barison



Tornar-se Psicanalista em uma Sociedade vinculada à IPA: um sonho, múltiplos sentidos


Por Dr. Hemerson Ari Mendes

Psiquiatra e membro titular da Sociedade Psicanalítica de Pelotas (SPPel)


Freud precisou elaborar a transição entre a identidade médica e a de psicanalista; entre o modelo de psicologia existente e a psicologia profunda; da resistência da ciência oficial/acadêmica frente ao modelo da recém-criada psicanálise. A elaboração frente às implicações do papel social do analista na comunidade e/ou frente às crenças religiosas do seu ambiente familiar. (...)


Ele também citou que analisar, educar e governar são funções impossíveis de serem exercidas. Contudo, no nosso tripé podemos identificar estas três funções no processo. A análise pessoal, ou seja, analisa-se com alguém, que exerce uma função impossível; participa-se de seminários e supervisiona-se, processos nos quais não podemos eliminar o elemento educacional; tudo “governado” pelos Institutos. Sim, como no inconsciente, temos que lidar com paradoxos.


Hoje, temos ofertas de "formação psicanalítica" por meio de diversos caminhos, formações tipo fast foods e com variadas associações - no Brasil.


Por que, então, escolher o árduo caminho – que para alguns seria um pesadelo - de fazer uma formação em uma Sociedade vinculada a IPA? Proponho sonhar as respostas.

Sonhos como expressão da mente


​Por Osvaldo Luís Barison

Membro efetivo e docente do Instituto da SBPSP. Membro do GEP


Por meio dos sonhos, Freud formulou a ideia de inconsciente, dando a nós acesso a um tipo de funcionamento de nossa mente, que inclui outra lógica que não a racional, e que está reprimida.


Uma segunda face dos sonhos é que o inconsciente necessita se expressar, dando oportunidade para que o sujeito possa ter acesso a seus desejos mais profundos e verdadeiros.


Há uma terceira possibilidade de entendermos o sonho como uma captação intuitiva de nossa realidade. Quais são os motivos e mecanismos que nos impedem de reconhecer estas formas intimas e privilegiadas de comunicação? Como os sonhos podem servir tanto ao paciente quanto ao analista para conhecerem o funcionamento da mente e nos tornarmos mais harmônicos com a realidade?


São ideias que irão basear a palestra.


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