Ao nascermos estabelecemos laços profundos com a figura materna. O bebê tem seus sentidos para se perceber no mundo: audição, olfato, paladar, tato e visão. Seguindo este raciocínio, podemos pensar na importância de ter uma mãe, como Winnicott dizia, suficientemente boa. E o que seria uma mãe suficientemente boa? Do meu ponto de vista, é a mãe que acolhe seu bebê amorosamente. É a mãe que se faz presente, com seu colo, seu cheiro, sua fala. Registros que são marcas indeléveis na mente deste ser em desenvolvimento. O que isso tem a ver com segurança?
Se a criança estabelece um vínculo de confiança com a figura materna, quando crescer ela será capaz de confiar nos vínculos, e antes de mais nada, confiar em si mesma. Porque autoconfiança tem a ver com autoestima; autoestima tem a ver com esse olhar materno, que dá significado para o bebê, dando-lhe um sentido de existência e amor.